Obrigado, Rio de Janeiro! ♪ Que seja assim Partir depois de fartarmos de viver Sem a vida dever e sem dela esperar Ir assim Descobrindo a eternidade nas frações de alegrias E também em imensas porções de lutas nas estradas da dor Mas eu não reclamo, pois é meu choro quem me leva Foi por ele, com ele e nele que me fiz poeta Lágrima lavando o corpo e alma Palavra lavrando bravura e calma É a ciranda do meus desacontecimentos Vida adulta que se despede de mim pra morrer Sopro do tempo Ressuscitando o menino que se esconde em mim Há um menino, há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem pra me dar a mão Há um passado no meu presente Um sol bem quente lá no meu quintal Toda vez que a bruxa me assombra O menino me dá a mão E me fala de coisas bonitas Que eu acredito que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito Caráter, bondade, alegria e amor Pois não posso, não devo, não quero Viver como toda essa gente insiste em viver E não posso aceitar sossegado Qualquer sacanagem ser coisa normal Bola de meia, bola de gude O solitário não quer solidão Toda vez que a tristeza me alcança O menino me dá a mão Há um menino, há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto fraqueja Ele vem pra me dar a mão E me fala de coisas bonitas Que eu acredito que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito Caráter, bondade, alegria e amor Pois não posso, não devo, não quero Viver como toda essa gente insiste em viver Não posso aceitar sossegado Qualquer sacanagem ser coisa normal Bola de meia, bola de gude O solitário não quer solidão Toda vez que a tristeza me alcança O menino me dá a mão Há um menino, há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto fraqueja O menino me dá a mão Obrigado, Rio de Janeiro!