Andava na rua à noite Totalmente só E vez ou outra via "cochas" Em bancas de jornal Pensava na gaja Sem motivo me deixou Quando de repente ouvi Alguém pequeno gritar Qualquer cola, poesia, mariola A quem vai? (A quem vai?) E perguntei a ela O que fazes aqui? Então ela me disse faminta Tentado te esquecer Não faças teatro Chegue perto de mim Qual tal irmos pr'um boteco Assar um javali? (Javali) Ah-ah-ah-ah gritei Ah-ah-ah-ah Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Digue, miúda Por que me tratas assim? Se você é uma geladeira Eu posso ser o seu pinguim Dançaremos baixinho lá No jardim de Alá E ela diz Vê se te manca, rapaz Você é alto demais (alto demais) Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Naquele dia nós brigamos Você me irritou Soltaste aquele "pum" no elevador E todo mundo disse Eu acho que foi ela E você se entregou Mostrando sua mão amarela Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Oh, menina Vê que tu me fez Eu te jogo confete Você me cospe outra vez Sim, eu jogo basquete E sou português Você não é Cláudia Raia É apenas a minha... Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide... Adelaide... Adelaide... Adelaide, minha anã paraguaia Adelaide, minha anã