Doente de amor Procurei remédio na vida noturna Com a flor da noite Em uma boate aqui na Zona Sul A dor do amor É com outro amor que a gente cura Vim curar a dor desse mal de amor Na boate azul E quando a noite vai se agonizando No clarão da aurora Os integrantes da vida noturna Se foram dormir E a dama da noite que estava comigo Também foi embora Fecharam-se as portas Sozinho de novo, tive que sair Sair de que jeito Se nem sei o rumo (pra onde vou?) Muito vagamente me lembro que estou Em uma boate aqui na Zona Sul Eu bebi demais E não consigo me lembrar sequer Qual era o nome daquela mulher A flor da noite na boate azul ♪ Você me pede na carta que eu desapareça Que eu nunca mais te procure, pra sempre te esqueça Posso fazer sua vontade, atender seu pedido Mas esquecer é bobagem, é tempo perdido Ainda ontem chorei de saudade Relendo a carta, sentindo o perfume Mas que fazer com essa dor que me invade? Deixa o povo, vai! (Mato esse amor ou me mata o ciúme) O ciúme! Uh! Ê, meu povo!