Quisera que a vida trouxesse de volta Meus entes queridos que a morte roubou Meu corpo cansado voltasse à infância Aos sonhos dourados que o vento levou A minha casinha que um dia deixei O tempo impiedoso já desmoronou Aqueles caminhos tão lindos da roça As chuvas em poças também transformou A namoradinha Do banco da escola Pelo mundo a for Nunca mais eu vi Talvez me esqueceu Ou ainda recorda Seu pranto transborda tão longe daqui Quisera rever a velha paineira Auroras em cores Minhas madrugadas A lua prateada a canção do poeta As noites de junho a vendinha da estrada A velha porteira o grande curral Berrante choroso chamando a boiada Agora distante de tudo isto Estou submisso à saudade malvada A namoradinha Do banco da escola Pelo mundo a fora Nunca mais eu vi Talvez me esqueceu Ou ainda recorda Seu pranto transborda tão longe daqui