Da vida não levo nada Do jeito que a vida vem Depois de fechar os olhos Ninguém é ninguém Da vida não levo nada Do jeito que a vida vem Depois de fechar os olhos Ninguém é ninguém Eu queria saber o que faço pra agradar o mundo Se preciso dar murro em ponta de faca ou não Se não devo parar os meus passos à beira do abismo Para ter uma estátua na praça: ele era tão bom Não queria saber dessa dor que eu sinto por ela Porque eu sei que ela vive enganada nos braços de alguém Que não sabe muito bem quando um dia pulei na janela E andei apressado, pensando que logo ele vem (todo mundo) Da vida não levo nada Do jeito que a vida vem Depois de fechar os olhos Ninguém é ninguém, ôh-uôh Da vida não levo nada Do jeito que a vida vem Depois de fechar os olhos Ninguém é ninguém Puxa, Valdir! Lembrar do meu forró bom Forró que todo mundo curtia e era sadio, rapaz Se me vejo parado, pensando nas coisas do mundo Eu, às vezes, duvido que o povo tem a voz de Deus É que o homem, às vezes, se sente mais realizado E aí, gavião? (Verdade) Ao invés de lhe dizer "parabéns", ele fala "coitado" Vai, Gavião! Da vida não levo nada Do jeito que a vida vem É só se fechar os olhos Ninguém é ninguém Na vida não levo nada Do jeito que a vida vem Depois de fechar os olhos Ninguém é ninguém Da vida não levo nada Do jeito que a vida vem É só se fechar os olhos Ninguém é ninguém (quero ouvir vocês, vai) Da vida (não levo nada) (Do jeito que a vida vem), o povo tá afinado mais... (Depois de fechar os olhos), do que a gente, rapaz Que alegria, né (Ninguém é ninguém), é! Bora, Valdir! 'Brigado, gente! 'Brigado, gavião! Eu que lhe agradeço, rapaz Tamo aí, tamo junto, vamos lá! Oh-ho! (Obrigado!) Muito bom (Obrigado, obrigado!)