Camará abre a roda chegou negro mina (Veio no toque de Idalina) Ele passou no carro, Ribeira e Odina (Veio no toque de Idalina) Vento brando fez praia de areia fina (Veio no toque de Idalina) Fez até maré baixa Dona Janaína (Veio no toque de Idalina) Negro diz que a sua sina É um campo de batalha Ouve o toque de Idalina Lembra luta de navalha Camará abre a roda chegou negro mina Veio no toque de Idalina Foi com ele que a noite surgiu na surdina Veio no toque de Idalina Lua cheia ascendeu feita uma lamparina (Veio no toque de Idalina) A estrela no norte brilhou na colina (Veio no toque de Idalina) Quando a lâmina investe Corta a veia quando pega Mas pra Mangangá que é mestre A navalha fica cega Olha o filho de Ghandi na dobra da esquina (Veio no toque de Idalina) Olha o ogã no terreiro de mãe Marcolina (Veio no toque de Idalina) Olha o preto doutor com um anel de platina (Veio no toque de Idalina) Olha o padre mulato sem cruz e nem batina (Veio no toque de Idalina) Pra quem quer fio de prumo Perna abre igual compasso Quem ataca perde o rumo E a navalha perde o aço Camará abre a roda chegou negro mina (Veio no toque de Idalina) Ele passou no carro em Ribeira e Odina (Veio no toque de Idalina) Vento brando fez praia de areia fina (Veio no toque de Idalina) Fez até maré baixa Dona Janaína (Veio no toque de Idalina) Veio no toque de Idalina (Veio no toque de Idalina) Veio no toque de Idalina (Veio no toque de Idalina) Veio no toque de Idalina (Veio no toque de Idalina) Veio no toque de Idalina (Veio no toque de Idalina)