O que é feito de você ó minha mocidade? Ó minha força, a minha vivacidade? O que é feito dos meus versos e do meu violão? Troquei-os sem sentir por um simples bastão E hoje quando passo a gurizada pasma Horrorizada como quem vê um fantasma E um esqueleto humano assim vai Cambaleando quase cai, não cai Pés inchados, passos em falso O olhar embaçado Nenhum amigo ao meu lado Não há por mim compaixão A tudo vou assistindo A ingratidão resistindo Só sinto falta dos meus versos Da mocidade e do meu violão O que é feito de você ó minha mocidade? Ó minha força, a minha vivacidade? O que é feito dos meus versos e do meu violão? Troquei-os sem sentir por um simples bastão E hoje quando passo a gurizada pasma Horrorizada como quem vê um fantasma E um esqueleto humano assim vai Cambaleando quase cai, não cai Cambaleando quase cai, não cai Cambaleando quase cai, não cai...