A ver, no em-sido Pelos campos-claro: estórias Se deu passado esse caso Vivência é memórias Nos gerais A honra é que é que se apraz Cada quão Sabia a sua distrição Vai que foi sobre Esse era-uma-vez, 'sas passagens Em beira-riacho Morava o casal: personagens Personagens, personagens A mulher Tinha o morenês que se quer Verdeolhar Dos verdes do verde invejar Dentro lá deles Diz que existia outro gerais Quem o qual, dono seu Esse era erroso, no à-ponto-de ser feliz demais Ao que a vida, no bem e no mal dividida Um dia ela dá o que paltou... ô, ô, ô... É buriti, buritizais É o batuque corrido dos gerais É buriti, buritizais É o batuque corrido dos gerais O que aprendi, o que aprenderás Que nas veredas por em redor sagarana Uma coisa é o alto bom-buriti Outra coisa é o buritirana ♪ A pois que houve No tempo das luas bonitas Um moço êveio: viola enfeitada de fitas Vinha atrás, de uns dias pra descanso e paz Galardão: mississo-redó, falanfão No que se abanque Que ele deu nos 'óio, o verdêjo Foi se afogando Pensou que foi mar, foi desejo Foi desejo Foi desejo Era ardor, doidava de verde o verdor E o rapaz quis logo querer os gerais E a dona deles: que sim, que ela disse verdeal Quem o qual, dono seu Vendo as olhâncias, no avôo virou bicho-animal Cresceu nas facas, o moço ficou sem ser macho E a moça sem verde ficou... ô, ô, ô... É buriti, buritizais É o batuque corrido dos gerais É buriti, buritizais É o batuque corrido dos gerais O que aprendi, o que aprenderás Que nas veredas por em redor sagarana Uma coisa é o alto bom-buriti Outra coisa é o buritirana ♪ Quem quiser que cante outra Mas à moda dos gerais Buriti: rei das veredas Guimarães: buritizais! Guimarães: buritizais! Guimarães: buritizais!