Perdoar, muitas vezes é condenar Se viver dois no mesmo lar É pior que sofrer a sós Reviver, muitas vezes é malquerer Se o destino era se perder No amor de outro alguém Apagar, sempre é adiar O que vai retornar Como o mar e o luar Não contar, muitas vezes é revelar O silêncio sabe falar Tem valor de uma acusação Mendigar é pior que esbofetear Faz a gente se enxergar Com a expressão que se vê num cão E compor um bolero assim É feito implorar: volta já pra mim E depois, numa cama de hotel Num bolero pedir: não chora Mas pelo amor de Deus, vá embora! ♪ Não contar, muitas vezes é revelar O silêncio sabe falar Tem valor de uma acusação Mendigar é pior que esbofetear Faz a gente se enxergar Com a expressão que se vê num cão E compor um bolero assim É feito implorar: volta já pra mim E depois, numa cama de hotel Num bolero pedir: não chora Mas pelo amor de Deus, vá embora! Vá embora! Vá embora!