Velho oeste não é aqui
Velho oeste é do outro lado
Eu vim andando, eu vi a old
Old cidade velha
Velha em silêncio com seu dente de ouro na boca
Andando ali do outro lado da rua
Ela me evita pois tem medo que eu leve sua bolsa
Enquanto isso eu vou levitar, levitar, levitar
Enquanto isso eu vou levitar, levitar, levitar
Levitar, levitar, levitar
Levitar, lhe evitar, lhe evitar, lhe evitar, lhe evitar, lhe evitar
Inevitável que na minha idade
A minha cidade não fique apavorada
Quando eu ando por aí, por aí, por aí, por aí
Já era esperado que minha entidade
Não deixe de cara essa gente fascinada
Se num agouro eu surgir, se eu surgir, se eu surgir, se eu surgir
Levitar, levitar, levitar, levitar, levitar
Levitar, levitar, levitar, lhe evitar, lhe evitar
Se os meus amigo tão morrendo
Eu vou morrendo junto
Quando eu fizer nova amizade
Eu já virei defunto
E meu cadáver tem vivacidade e violência
Só não 'tô morto porque tudo vira experiência
Bam, bam, bam, bam
Bam, bam, bam
Bam, bam, bila
Bam, bam, bam
Bam, bam, bam
Bam, bam, bam
Bam, bam, bila
Bam, bam, bam
Bam, bam, bam
Bam, bam, bam
Bam, bam, bila
Bam, bam, bam
Bam, bam, bam
Bam, bam, bam
Sister Nancy
Bam, bam
Fi' de Nanã sem curso de inglês
Não traduziu o mapa
A sujeira que deixaro os português
Não se limpa com água
De novo, de Nanã sem curso de inglês
Não traduziu o mapa
A sujeira que deixaro os português
Não se limpa com água não
Humanidade ingrata
Chupa, engole, e mata
Morre os bicho', as planta', os pobre', os burguês
Só vai sobrar barata
E no final das conta é uns dois ou três
Que entra numa nave e vaza
Nanã, neném de Nanã
De Nanã, de Nanã
Neném de Nanã
Vai, neném de Nanã
Vai, neném de Nanã
De Nanã, de Nanã
Neném de Nanã