Vai sumindo prato vermelho Como o fogo do inferno Vai levando o calor dessa vida Claridade dos meus olhos E no roxo de seu rastro E um vermelho que morre Foge o sol que era vida, clarão E o azul do céu do meu sertão Tem gente guardando os porcos Barulheira de galinha Farelo pelos cantos Milho verde na cozinha Patrão quer mesa posta Como sempre na noitinha Menino querendo dormir No colo da velha preta ♪ Canta o grilo e o sapo na lagoa Canta o grilo e o sapo na lagoa O filho do capataz namora a filha da patroa O filho do capataz namora a filha da patroa E na fila de cercado Ele encerra seu amor Ê, pôr do sol Ê, pôr do sol ♪ Saia da janela moça Não vê que o moço está com pressa A tarde já mudou de cor, é noite Teu corpo, segredo, segredo Trouxe um cavalo selado Toda coragem do mundo Coragem do mundo Selvagem, selvagem