Na feira de Feira defendendo a féria Vendendo de tudo, desvendando nada No meio da feira tinha uma fogueira Do calor humano que dava risada No pé da ladeira Tem mulé faceira Comida caseira Por quatorze pratas E no final da feira aquela suadeira E a negrada cheirando a xixi de vaca Eu disse que no final da feira aquela suadeira E a negada cheirando a xixi de vaca Destruíram a feira, sede de quem mata A fauna, a flora, a força dessa gente nata Que sofre calada com uma grande mágoa E o nó na garganta que nunca desata Senhora Santana, chora, sente falta Da feira que no mundo afora ganhou fama ai, ai Devolva a Feira de Santana O povo cala e o coração reclama ♪ Foi lá na feira de Feira defendendo a féria Vendendo de tudo, desvendando nada No meio da feira tinha uma fogueira Do calor humano que dava risada No pé da ladeira Tem mulé faceira Comida caseira Por quatorze pratas E no final da feira aquela suadeira E a negrada cheirando a xixi de vaca E no final da feira aquela suadeira E a negrada cheirando a xixi de vaca Destruíram a feira, sede de quem mata A fauna, a flora, a força dessa gente nata Que sofre calada com uma grande mágoa E um nó na garganta que nunca desata Senhora Santana, chora, sente falta Da feira que no mundo afora ganhou fama ai, ai Devolva a Feira de Santana O povo cala e o coração reclama