Fiquei assim triste no ser De um triste lobisomem De um homem caipora De um saci sem pererê Fiquei assim sem consolo Um senão de juriti Um sem fim de beija-flor Um sem ver de bem-te-vi Fiquei assim jururu Como um juruna chorão Um sofrer de dançarino De mulher na solidão Estou assim como estou Nem de sede de beber Nem de fome de comer Como quem se enfeitiçou Fiquei assim como quem Numa janela de trem No meio do mato matasse O olhar de quem não vem Fiquei assim como quem Numa janela de trem No meio do mato matasse O olhar de quem não vem Olho torto de pavor No meio da mata vazia Meio da sala vazia Nas tranças do desamor Santo pesado no andor Deus a pé na procissão Quebranto de nega doida Corredor de escuridão Esquindô de zombaria Pranto de servidão Assim num jeito de Maria No sem jeito de João Esquindô de zombaria Pranto de servidão Assim num jeito de Maria No sem jeito de João Fiquei assim triste no ser De um triste lobisomem De um homem caipora De um saci sem pererê Fiquei assim sem consolo Um senão de juriti Um sem fim de beija-flor Um sem ver de bem-te-vi Fiquei assim jururu Como um juruna chorão Um sofrer de dançarino De mulher na solidão Estou assim como estou Nem de sede de beber Nem de fome de comer Como quem se enfeitiçou Fiquei assim como quem Numa janela de trem No meio do mato matasse O olhar de quem não vem Fiquei assim como quem Numa janela de trem No meio do mato matasse O olhar de quem não vem Olho torto de pavor No meio da mata vazia Meio da sala vazia Nas tranças do desamor Santo pesado no andor Deus a pé na procissão Quebranto de nega doida Corredor de escuridão Esquindô de zombaria Pranto de servidão Assim num jeito de Maria No sem jeito de João Esquindô de zombaria Pranto de servidão Assim num jeito de Maria No sem jeito de João Só que eu disse zombaria Eu disse servidão Eu disse de Maria Eu disse de João Só que eu não disse do Maria E nem disse do João Só que eu não disse do Maria E nem disse do João Ah, esquindô de zombaria Pranto de servidão Assim num jeito de Maria No sem jeito de João...