Ela ela ela ela Diz que tá pra mim Então faz assim, baby Diz que entendeu Meio tarde, Sobre a nossa chance De sermos um par. E protagonista. Antagonistas Nessa relação, Cê me entende, não? Peço um vinho, Colchão, até o mesmo o chão. Pra te eu levar pro céu, Prova o gosto do fel amargo, Tão delicado, Eu só falo rápido, Eu não canso rápido, Eu não tenho grana, Não almejo fama. A não ser que seja Palavras da boca Que tiram das minhas bocas as palavras, adivinha? Eu pensava enquanto cê não vinha. Sentenças nossas Que até combinam. Te peço uma rima, Cê me dá uma prima obra, Fim na zona, fim da linha. Ainda bem que a missão de escrever é minha. Viveremos nessa de viver à dois, Aquilo que nós sabemos como foi. Ela ela ela ela Diz que tá pra mim Então faz assim, baby Teu beijo e olhar me pedindo mais, Sem medo do depois. Pra que deixar pra depois? Se o melhor nós fazemos nós dois, só nós dois. Ela ela ela ela Diz que tá pra mim Então faz assim, baby Lucidez Melhor amiga da lucidez Lucidez Já vivi na lucidez Lucidez Luz e dez da manhã. Eu pensei estar sã. Entorpecida por sentir demais, Intuição nunca foi vã. Idéia é uma coisa E outra é a matéria. Me nego a amar incrédula. Creio no sentir, E não na matéria. Muito menos na idéia. Lúcida eu fiz más escolhas. Sobriedade não tem piedade. Eu perto pra outra. Dimensão. Direção. Cor e ação. Vivo no plano que a perfeição Tá longe de ser minha missão Papel e caneta na mão. Sopro do vento Tem feito o simples Mudar meu conceito. Água salgada sempre vai lavar, eu falo de um peito. Lucidez Melhor amiga da lucidez Lucidez