Meu barco de vela, meu céu de aquarela Me fale de perto deste horizonte Me diga da vida que eu ouço do tempo Do céu que releva o caminho e a conte Geleiras distantes derretem na calma Do vento que sabe os segredos da alma Milênios, montanhas que sobem comigo Que vibra no leito do meu coração A vida é um rio perene Sincero na força do lastro da embarcação O meio do caminho, uma falta e a fonte Meu barco de vela me traga e me conte Sem dor que eu preciso de amor Que eu preciso ainda amar ♪ O sangue da terra É o mesmo que corre nas veias humanas E a minha fronte Carrega o semblante de tantas jornadas Me falha de perto deste horizonte Ainda que o mundo procure sentido São mãos calejadas que levam o andor E eu preciso de amor E eu preciso ainda amar