Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão As vozes soando no quintal Vênus brilhando no céu e na Terra As ervas, flores brancas e o quintal é o pé de serra Onde planto minha luz e minha dor Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão As ervas escolhem seu lugar Eu rememoro os sons do passado O brilho do mistério, bicho e planta lado a lado Hoje eu canto minha luz e minha dor Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão Eu vejo o tamanho do que sou Grão de matéria sem fim nem começo As ervas são coragem e eu me lanço ao precipício Onde aceito minha luz e minha dor Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão Olha o horizonte todo Bem longe, na palma da mão