Seres ou não seres: eis a questão Raça mutante por degradação Seu dialeto sugere um som São movimentos de uma nação Raps e hippies e roupas rasgadas Ouço acentos, palavras largadas Pelas calçadas, sem arquiteto Casas montadas, estranho projeto Beira de mangue, alto de morro Pelas marquises, debaixo do esporro Do viaduto, seguem viagem Sem salvo conduto é cara a passagem Por essa vida que disparate Vida de cão, refrão que me bate De Porto Alegre ao Acre A pobreza só muda o sotaque De Porto Alegre ao Acre A pobreza só muda o sotaque De Porto Alegre ao Acre A pobreza só muda o sotaque De Porto Alegre ao Acre A pobreza só muda o sotaque Seres ou não seres: eis a questão Raça mutante por degradação Seu dialeto sugere um som São movimentos de uma nação Raps e hippies e roupas rasgadas Ouço acentos, palavras largadas Pelas calçadas, sem arquiteto Casas montadas, estranho projeto Beira de mangue, alto de morro Pelas marquises, debaixo do esporro Do viaduto, seguem viagem Sem salvo conduto é cara a passagem Por essa vida que disparate Vida de cão, refrão que me bate De Porto Alegre ao Acre A pobreza só muda o sotaque De Porto Alegre ao Acre A pobreza só muda o sotaque De Porto Alegre ao Acre A pobreza só muda o sotaque De Porto Alegre ao Acre A pobreza só muda o sotaque