Aquele rio era como um cão sem plumas Das senhoras das dádivas e rosas Das águas da vida e da morte Que ensinam os braços de quem lhe rema O cheiro do líquido e da memória Seu fluxo é um mergulho no tempo Que ensina a respirar A rua que corre é da cor dos olhos De barro das águas, diante ou dentro Tudo evapora, os outros e as ondas Que batem na gente Esqueço fundo o que te aguarda Ao deixar a tua velha margem Destino é o mergulho no tempo Que existe pra mudar Aquele rio na veia dá em outro rio vermelho Que implora pra entrar em você Aquele rio na veia dá em outro rio vermelho Que implora pra entrar em você ♪ Aquele rio era como um chão sem curvas Das histórias sem margens e das horas Lembranças do nada e do agora Que arrastam raízes de quem lhe enfrenta O rosto que brilha da onda que corta Seus olhos mergulham no vento Que diz pra não voltar Aquele rio na veia dá em outro rio vermelho Implora pra entrar em você Aquele rio na veia dá em outro rio vermelho Implora pra entrar em você ♪ A rua que corre é da cor dos olhos De barro das águas, diante ou dentro Tudo evapora, os outros e as ondas Que batem na gente Esqueço fundo o que te aguarda Ao deixar a tua velha margem Destino é o mergulho no tempo Que existe pra mudar Aquele rio na veia dá em outro rio vermelho Implora pra entrar em você Aquele rio na veia dá em outro rio vermelho Implora pra entrar em você Aquele rio na veia dá em outro rio vermelho Implora pra entrar em você Aquele rio na veia dá em outro rio vermelho Implora pra entrar em você Em você Em você