Deixa o rio correr pro mar Deixa a lágrima no rosto secar Deixa a superlua nascer Deixa o vento então soprar Deixa a palha do coqueiro balançar Deixe eu cantar pra você Se tivesse olhado pra mim muito antes do fim Sabia que o que eu sonhei pra mim Em dobro eu sonhei pra você? Se tivesse aceitado a verdade ao invés da ilusão Se tivesse me deixado provar Quantas chances me dá esse seu coração? Deixa essa onda toda passar Deixa novamente eu poder te abraçar Deixa a humanidade aprender Deixa a bolsa despencar Deixa dividir quem mais tem pra dar Deixa a compaixão renascer Se tivesse prestado atenção Nos sinais que eu mandei Sabia que ia ter que parar Lembrar que é preciso respirar Se tivesse amado de fato tudo que criei Não matava para acumular Tudo o que ao teu redor já te dei Então deixa, deixa Deixa, deixa Deixa, deixa Então deixa, deixa Deixa, deixa Deixa, deixa Então deixa, deixa Deixa, deixa Deixa, deixa Então agora deixa, deixa Deixa, deixa Deixa, deixa...