Ontem, meia-noite, mais ou menos, eu cheguei Pensei em te ligar pra falar daquelas coisas que não consigo Meia-noite, mais ou menos, eu deixei Deixei de acreditar nas palavras de conforto que não confortam Me machucam, a ponto de me convencer Mas é preciso seguir em frente E olhar nos olhos surdos de quem viu A velha dança voltar a ser uma esperança Uma saudade que não dorme Um adeus que não descansa Então eu corro de mim mesmo Desesperadamente de mim mesmo Nessa luta vã doença de encarar essa cama imensa Sem você sem você é tão ruim As noites frias, más notícias que invadiram nossos dias Tanto querer perdeu-se em mim Mas o amor é meu gatilho que dispara sobre os trilhos Numa explosão que é tão Sutil que só você consegue ver Então me ajude a compreender Em nome de Deus, enterram o amor E o sangue nas mãos cuja a cruz Em seus braços sonhei que o novo virá E quando dei por mim amanheceu Em nome de Deus, enterram o amor E o sangue nas mãos cuja a cruz Em seus braços sonhei que o novo virá E quando dei por mim amanheceu