Cumpadi, em Brasília espaiaram Um boato muito chato Que o mundo vai se acabar Vancê fique de oreia no rádio Vancê fi que de oio no jornal Porque, vou te contar No dia em que o mundo se acabar Nesse dia a gente tem que resolver Que nós temo que esconder Aquele galo bolinha Prá dispois do fim do mundo a gente ter Um macho pras galinha Um macho pras galinha Cumpadi também temo que esconder Aquele touro garanhão Grandão e arruaceiro Pra dispois no fim do mundo a gente ter O bicho que sabe fazer bezerro O bicho que sabe fazer bezerro Vancê fique de oreia no rádio Vancê fique de oio no jornal Porque, vou te contar No dia em que o mundo se acabar Cumpadi pense bem no dia D Que porva vai garrá fedê E tudo nóis vira mingau Pra dispois do fim do mundo a gente ter Um casar do bicho que faz miau, Um casar do bicho que faz miau Cumpadi também temo que alembrar E a sete chave nós guardar O cachorro e a cachorra Pra dispois do fim do mundo a gente ter Que evitar que a raça morra Que evitar que a raça morra Vancê fique de oreia no rádio Vancê fique de oio no jornal Porque, vou te contar No dia em que o mundo se acabar Cumpadi acabei de me alembrar, Que o jegue irará Também temo que esconder Pra dispois do fim do mundo a jega ter Um jegue pra lhe comer, Um jegue pra lhe comer Cumpadi sabe que na afobação A gente quase se esqueceu De guardar uma comadre Pra dispois do fim do mundo a gente ter Um pecadinho pra confessar com o padre Um pecadinho pra confessar com o padre