Fundaram um cabaret no morro Cismaram que eu devia freqüentar Isto é firme, disse mesmo eu lá não vou Só quero ver quem é que vai me obrigar O meu cabrocha Que foi sempre a meu favor Desta vez também veio contra mim Não sei porque estou ficando diferente Já não gosto de malandro Nem freqüento botequim E é a minha opinião Quando eu quero, quero mesmo E comigo é assim E vim descendo Batucando os meus tamancos Abandonando a malandragem e o barracão E embora sendo nascida no morro e criada na orgia Vi que essa gente não tem civilização E resolvi ali mesmo: Hei de voltar! Se a vida um dia, se Deus quiser, melhorar Com um ricaço pendurado no meu braço Vestido de seda, capote de forro Civilizarei o morro