Escuta a Música das Músicas, não enrusta a sua essência, não vista a carapuça, que cobre que cega, que expulsa, boas intenções vem de nossos corações.
E bota pra fora e aflora e aguça, vivos, divinos sentidos, é frio é quente, energizante, onipresente, consciência pra escuridão, Luz pro inconsciente, nada te castra te prende, entende, compreende, somente o eterno presente, ainda que tardio fio, ainda que recente, o véu que se caí mil demônios e a mente.
Ativem seus sensores, desliguem seus televisores.
Cabos conectores plugados em novos consoles.
Bloqueiem os mentores e seus computadores.
Observem o espetáculo das flores.
Escuta a música das músicas,
Escuta a música das músicas,
Escuta a música das músicas.
Agucem seus ouvidos para as músicas.
Escuta a música das músicas,
Escuta a música das músicas,
Escuta a música das músicas.
Sintonizem suas antenas para a música das músicas.
Percepção divina que me guia pelo caminho do meio, não me deixando perdido meio a cego em tiroteio.
Ver e não sentir, sentir e não ver.
Conhecimento é poder.
Perto do fim.
E assim a música das músicas ecoa.
A consciência plena.
Essência boa.
O simples despertar que o universo abençoa.
Ilusão Maya, por um fio por um triz, quem não viu dejavú e a falha na Matrix.
A falsidade da realidade, veracidade e ilusão, prisão na caverna de Platão, mero reflexo do que há de mais belo, humanóides enfermos, internos, imersos no inferno astral, perdidos em conceitos entre o bem e mal.
O mesmo temporal que irriga e nutre a vida proporciona o caos.
Escuta a música das músicas...
Termômetros anacrônicos a mil grau.
Elevadores pro cume da montanha espiritual.
Torna-se uno, enquanto o mundo muda.
Eis a música das músicas no silêncio de Buda.
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