Seja bem vindo ao meu lar Meu universo particular Mas limpe os pés antes de entrar Eu me expresso inspirado em fatos concretos, sou eu Rans, um espectro do seu intelecto. Manifesto, indigesto, esforço não meço, falante meditante nunca hesitante circunspectro Simplificadamente complexo eu infesto Mentes vazias racionalistas sem nexo Jab direto cruzado certeiro no plexo Cuidados te peço com livros que te empresto. Viaturas nas esquinas são como tanques na palestina, surto de dengue hemorrágica mata mais do que bloqueio Israelita a Gaza, no meu verso trago raiva, a rima sarcástica é como sacar uma automática. Olhar na cara do safado, imaginar seu corpo deitado no chão, seu sangue em minhas mãos, logo penso, e peço a Deus que me livre dos maus pensamentos. E sigo em frente na tranquila, de buzú, cortando a 101 de Norte city à Sonífera ilha, pra atrasar meu bonde tem de monte, faz fila. Nêgo veio no meu rastro, ficou na encruzilhada, se perdeu na trilha. Eu amplifico, equalizando os graves e médios do meu ego, dou um brilho. Menos contraste e mais nitidez, a cara fechada não é marra, é timidez