Quatro coiotes no quarto de dormir vigiam sua inocência O mar tem um cheiro forte, lá longe, ao norte, estrelas cadentes Frias estrelas cometem tais crimes Sua inocência é minha ♪ O sono é leve para os animais do deserto Os caminhantes noturnos Os andarilhos nômades O pequeno pássaro retorna ao ninho das cobras Serpenteiam frios suores Provocando arrepios de medo e prazer ♪ As dunas de um deserto de loucura e de pavor Andando, os pés em brasa pela cauda do dragão As duas da manhã a lua uiva de paixão E nuas odaliscas me declaram seu amor ♪ A brisa não é nada Os gritos estão longe, os garotos na praia E a areia penetra em cada fresta nos olhos Ouço um choro de criança ♪ As ruas da cidade são canais de pedra e pó Venezas afundando em oceanos de cerveja Belezas flutuando ao ritmo lento das marés Milhares de mulheres, ócio e ópio nos cafés...