Capital do Sol
Ei, gado, oh
E numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão dolente a cantar
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oh
O bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oh
Sacudido numa cova
Desprezado do senhor
Só lembrado do cachorro
Que ainda chora a sua dor
É demais tanta dor
A chorar com amor
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oh
E numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão dolente a cantar
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oh
O bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
E seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oh
Sacudido numa cova
Desprezado do senhor
Só lembrado do cachorro
Que ainda chora a sua dor
É demais tanta dor
A chorar com amor
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
E lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Lengo, lengo, tengo
Lengo, tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oh
Ei-lauê-lauê-lá
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