Não mais um personagem Não mais um Não mais (hey Marceline) Não mais um personagem no espelho Imortais são só portais E os fechei no meu primeiro beijo A vida tem um gosto tão engraçado Sinto o vermelho na boca e o meu coração gelado Começou batendo, espancando Tipo dizendo: Por onde eu ando? Fazendo pena e planos Abandonei alguns manos Esse é o preço de estar a frente do meu tempo E com 26 anos Tenho medo do meu futuro Se não for um cometa Vai ser outro o meu fim do mundo Onde me falta vontade Eu juro que tô tentando Tentando me entender Mas desabafos não mentem Hoje tô em modo de ataque Falando em minha defesa Se ser fraco é amar as artes Eu sou composto por mil fraquezas Não vou desistir, não vou desistir Não vou desistir de lutar Não vou desistir, não vou desistir Não vou desistir de lutar Não vou desistir de lutar Não vou desistir de lutar O clima é de cataclisma, o racismo não é cisma E a TV de plasma não te mostra esse prisma Ando abismado num abismo de surdez seletiva De gente que já fez até crisma Como é que pode? O poder poda a população Que pula cada buraco pra ficar vivo Mas quem sou eu? O defeituoso, num tempo tempestuoso Tentando ser um ser mais ativo Ser iluminado com o rap laminado Sem precisar ir num programa programado Quantidade de likes é qualidade? Superfícies e profundidades brigando na lei da gravidade A novidade é que eu sou das antigas E que não é só intriga que me instiga Sou vinho da adega e fio da adaga Pra cortar o mal pela raiz que se propaga Mano, eu tô em modo de ataque E o modo de defesa De certo modo aqui te bate Mano, eu tô em modo de ataque Modus operandi, faço a grana e a essência tá intact Eu quero ser maior que tudo Que você sonhou comigo Eu quero ser maior que Não mais um