A sombra está em tudo que antepõem-se ao Sol Na alma das pessoas que escondem segredos Inventa criaturas pra açoitar paredes No sonho de um menino que dorme com medo Inventa criaturas pra açoitar paredes No sonho de um menino que dorme com medo Assim, de longe olhando, nem aparece a sombra Da nuvem, qual ovelha, a cor tá a pastar no céu Que eu vivo repartindo espaço sem saber quem é A sombra que me faz costado sob o meu chapéu Que eu vivo repartindo espaço sem saber quem é A sombra que me faz costado sob o meu chapéu A sombra arrasta longe os seus ponchos negros Descansa o gado manso se um Sol forte arde É um cusco que acompanha um cavalo manso E estende o tarumã de copas no adeus das tardes A sombra arrasta longe os seus ponchos negros Descansa o gado manso se um Sol forte arde É um cusco que acompanha um cavalo manso E estende o tarumã de copas no adeus das tardes ♪ A sombra mora perto de quem teme a noite E sabe mais do que ninguém se ocultar de si É aquela despedida antiga que vidrou meus olhos Que virou uma lembrança apenas de quando parti É aquela despedida antiga que vidrou meus olhos Que virou uma lembrança apenas de quando parti Eu sei que a sombra é o medo que vem das paredes E que a noite sai só pra nos assustar Mas quem tem alma clara de acender luzeiros Aos poucos, faz o que era sombra toda se apagar Mas quem tem alma clara de acender luzeiros Aos poucos, faz o que era sombra toda se apagar Por isso, eu temo a sombra e seus desalentos Senhora do escuro e dona do que ela tem Pois mostra um jeito triste de adeus pra sempre Quando se veste de saudade na sombra de alguém Por isso, eu temo a sombra e seus desalentos Senhora do escuro e dona do que ela tem Pois mostra um jeito triste de adeus pra sempre Quando se veste de saudade na sombra de alguém Quando se veste de saudade na sombra de alguém