Que linda mirada me adentra nos olhos Um naco de pampa beirando a canhada Beirando a canhada E o sol madrugueiro que estende o varzedo Põe vida na estância no altar da invernada No altar da invernada O rancho que mira por sobre a coxilha A velha silhueta que o campo conhece Um par de campeiros no rumo da lida Na mesma querência que o pago amanhece Meu bingo troteia de largo por diante Pois saio na volta que cruza a picada Quem sabe descubra algum abichado De alma groteira e sina extraviada O vento levanta nas horas do campo E o palo afloreia aluzindo o ponteiro Um cusco ovelheiro, por bueno de fato Campeia algum rastro de um surro mateiro Um touro brasino sentindo o mormaço Faz ronda no passo dá sangue a tourada Que buena aguada que outrora atropiava Se o vento soprava do norte da estrada Amigo Everson Maré Companheiro de estrada de tantos anos Dou lhe graças por participar dessa campereada ♪ Eu saio campeando nos fundos do campo Na volta do cerro, costeando alambrado Costeando alambrado Reviso a cruzada que a seca descobre E um lote de pampa recém desmamado Recém desmamado O rancho que mira por sobre a coxilha A velha silhueta que o campo conhece Um par de campeiros no rumo da lida Na mesma querência que o pago amanhece Meu bingo troteia de largo por diante Pois saio na volta que cruza a picada Quem sabe descubra algum abichado De alma groteira e sina extraviada O vento levanta nas horas do campo E o palo afloreia aluzindo o ponteiro Um cusco ovelheiro, por bueno de fato Campeia algum rastro de um surro mateiro Um touro brasino sentindo o mormaço Faz ronda no passo dá sangue a tourada Que buena aguada que outrora atropiava Se o vento soprava do norte da estrada