Eu tô chegando da fronteira, meus amigos Do plano alto da banda de Uruguaiana Trago na alma a ressaca das estâncias Das Três Maria e estância Santa Joana Trago na alma a ressaca das estâncias Das Três Maria e estância Santa Joana Chapéu furado de golpes e manotaço Marca o compasso do Rio Grande campo afora Melena moura da geada lá da fronteira Bota quebrada do garronaço da espora Chapéu furado de golpes e manotaço Marca o compasso do Rio Grande campo afora Melena moura da geada lá da fronteira Bota quebrada do garronaço da espora 'Simbora, moçada Olha a vaneira gaúcha chegando No meu Rio Grande do Sul Isso é vaneira de dançar lá no CTG Amigos do Rio Grande Paraíso do Sul Sou o negrinho dos bailes lá das três boca Saltam floreios dos dedos do bandonista Mas não cresci pra meus amigos de infância Deste meu jeito, sou apelidado de artista Mas não cresci pra meus amigos de infância Deste meu jeito, sou apelidado de artista Chapéu furado de golpes e manotaço Marca o compasso do Rio Grande campo afora Melena moura da geada lá da fronteira Bota quebrada do garronaço da espora Chapéu furado de golpes e manotaço Marca o compasso do Rio Grande campo afora Melena moura da geada lá da fronteira Bota quebrada do garronaço da espora E lá pela madrugada Chegava o violonzito' do Jorge Prado Lá de Rosário do Sul Mais ou menos assim ♪ Compasso véio' é esse aí, no mais, moçada Poncho piloto rindo a dente de espora Tempo das tropa, herança do meu avô Com um sorriso eu cincho Uruguaiana E a humildade eu carrego adonde' eu vou Com um sorriso eu cincho Uruguaiana E a humildade eu carrego aonde vou Chapéu furado de golpes e manotaço Marca o compasso do Rio Grande campo afora Melena moura da geada lá da fronteira Bota quebrada do garronaço da espora Chapéu furado de golpes e manotaço Marca o compasso do Rio Grande campo afora Melena moura da geada lá da fronteira Bota quebrada do garronaço da espora Oh, vaneira bonita, 'simbora, moçada Esse pandeirinho que eu quero ver Dá-lhe na cara desse pandeiro, que eu quero ver