Um sujeito manso de olhar sombrio Com um sombreiro grande a proteger meu rosto Tá na estampa guapa, traços da idade E a mocidade pra vencer agostos Rabiscou um mapa e fincou o rancho Nas serranias e campanhas vastas Tem maestria para as campereadas E as madrugadas para as almas gastas E as madrugadas para as almas gastas A sua linguagem tem sabor de pasto E nos seus rastros, seus vestígios puros A indumentária veste um homem sóbrio De sentimentos nobres e pensar maduro A sua linguagem tem sabor de pasto E nos seus rastros, seus vestígios puros A indumentária veste um homem sóbrio De sentimentos nobres e pensar maduro ♪ Não refugo, tranco em qualquer andança E suas lembranças lhes afina os gestos Tem a coragem pra enfrentar rigores E os amores de rituais modestos Compõe a tropa que garante a busca Da cidadania, dos direitos sérios Não afrouxa um tempo e nunca se assusta Se a causa é justa de são critérios Se a causa é justa de são critérios Quem sabe um dia sua transparência Sinta a prudência de uma porta aberta Desses que dizem terem tons de sábios E leiam em seus lábios as palavras certas Quem sabe um dia sua transparência Sinta a prudência de uma porta aberta Desses que dizem terem tons de sábios E leiam em seus lábios as palavras certas E leiam em seus lábios as palavras certas