Na mataria dos morros Iam apartando as toras Para formar na balsa Qual um rodeio de tropa Lá no remanso do rio Os troncos esperavam mansos De sinuelo, as corticeiras Ajoujadas com os cipós ♪ Os balseiros esperavam A enchente do Jacuí Emparelhar as barrancas Afogando os sarandis Parceiro, chegou a hora De mostrar o seu valor Largando a tropa de toras Na correnteza do corredor Pra balsa não estourar Firmes nos remos rezando Lá se foram rio abaixo Entre gritos de upa e vamos Pra balsa não estourar Firmes nos remos rezando Lá se foram rio abaixo Entre gritos de upa e vamos Vamo, vamo, turma, segura Pega pra direita, vamos lá Vamo, Bibico Força aí, força, turma, vamo! Nos corcovos das corredeiras Balseiros viravam ginetes Aguentando o pulo das toras Agarrados nos porretes No tombo do pau-a-pique Só algum cerne restou Ficou pra contar a história Da balsa que arrebentou Só quem venceu o Jacuí Volta pras casa contente Reunir tropa de toras Pra tropear n'outra enchente Só quem venceu o Jacuí Volta pras casa contente Reunir tropa de toras Pra tropear n'outra enchente Nos corcovos das corredeiras Balseiros viravam ginete Aguentando o pulo das toras Agarrado nos porretes No tombo do pau-a-pique Só algum cerne restou Ficou pra contar a história Da balsa que arrebentou Só quem venceu o Jacuí Volta pras casa contente Reunir tropa de toras Pra tropear n'outra enchente Só quem venceu o Jacuí Volta pras casa contente Reunir tropa de toras Pra tropear n'outra enchente