Acusada de ser sufocante Inoperante, um perigo latente Deixei de tentar, parei de lutar Entreguei o lugar a alguém mais constante Acusada de ser diletante Um pouco irritante Um mau carburante Deixei de falar, deixei de deixar Doravante, devorante Não consigo ficar à espera Não consigo controlar sou sincera És como um donut que eu trinco e saboreio Que se cola aos dedos e por que isso deixo a meio Faço um risco no teu carro E nele sinto agora o passar das horas Acusada de ser indiferente De não estar presente, querer ser diferente Deixei de falar, deixei de mostrar Aquilo que eu era não é aquilo que eu sou Tanto suspense, fui bater de frente Acabou-se a figura de corpo presente Fiquei sem norte diz ó má sorte Agora eu sou forte, feri-te de morte Eu sei que sou mais e que posso ser mais Não consigo ficar à espera Não consigo controlar sou sincera És como um donut que eu trinco e saboreio Que se cola aos dedos e que por isso deixo a meio Faço um risco no teu carro E nele sinto agora o passar das horas