Não sei porque é que nada acontece. é sempre a mesma vida, sempre o mesmo stress. Não sei porque é que sentes a minha falta. Cada dia que passa, um de nós arrefece. Será do meu trabalho da foice e do martelo, De estar cada vez mais ordinária e impossível. é a vida que nos toca. O relógio nunca para, o síndroma da repetição. é o fogo que se apaga e o medo da solidão O problema e da saída não estar aqui a mão. é a vida que nos foge, ou então é a sensação. Não vale sequer o número de apelar ao coração. Ser mal paga no trabalho, entupida por um sermão. Andar meio à deriva. mal por mal, não ter religião. Passo o tempo a ir embora. O corpo foi, eu demoro, eu demoro. Eu demoro.