Beto Navalha, sujeito malvado Muito respeitado aonde morava Lá na matriz, a vida por um triz Vida que eu falo é força de expressão Pois não se vive direito Com ódio no peito, de armas na mão E entra ano, sai ano O Beto tirano de todos tirava Até que um dia, um tal de Tião Que a humilhação já não mais suportava Foi até Beto e lhe desafiou Vamos brigar que hoje é tudo ou nada Partiu sem medo e pagou pra ver Gritou bem forte: Quero é mais Certo é que Beto morreu E a gente do morro não tem medo mais Não tem medo mais Não tem medo, não tem medo Não tem medo, não tem medo Não tem medo, não tem medo Não tem medo, não tem medo Não tem medo, não tem medo (Medo mais) Não tem medo, não tem medo (Não tem medo mais) Não tem medo, não tem medo