Essa dor que sangra, a gente estanca Pois o próprio mal também se cansa O punhal que fere a gente arranca, Basta não perder a esperança, Manter acesa a fé, e não olhar para trás Que a vaga da maré vai trazer a paz É resistir enquanto o vento mais empurra contra o cais É renascer se um velho sonho se desfaz, Se o tombo acontecer, saber se levantar Deixar correr que novas águas vão rolar Quem dá a mão, quem faz o bem, quem tem amor pelo que faz Sabe pedir quando não tem, e dividir se tem demais Pra ter a luz maior, a força de um clarão Sempre brilhando no seu coração