Há muito qu'eu trago No sangue comigo A febre de um samba Que é meu amigo Há muito qu'eu molho Seus olhos enxutos Há muito qu'eu canto Eu só sei cantar Já fui derrotado Brigando num ringue Cantor consagrado De tango e suingue Depois destronado Depois, um bandido Há muito qu'eu canto Eu só sei cantar Pelas madrugadas Boêmio convicto Bebendo traçado Cantando sozinho Um samba quadrado Até o sol reclamar Eu hoje não posso Ficar em silêncio Depois de reinar Neste palco imenso Há muito qu'eu canto Eu não posso parar Eu hoje não posso Ficar em silêncio Depois de reinar Neste palco imenso Há muito qu'eu canto Eu não posso parar Há muito qu'eu trago No sangue comigo A febre de um samba Que é meu amigo Há muito qu'eu molho Seus olhos enxutos Há muito qu'eu canto Eu só sei cantar Já fui derrotado Brigando num ringue Cantor consagrado De tango e suingue Depois destronado Depois, um bandido Há muito qu'eu canto Eu só sei cantar Pelas madrugadas Boêmio convicto Bebendo traçado Cantando sozinho Um samba quadrado Até o sol reclamar Eu hoje não posso Ficar em silêncio Depois de reinar Neste palco imenso Há muito qu'eu canto Eu não posso parar Eu hoje não posso Ficar em silêncio Depois de reinar Neste palco imenso Há muito qu'eu canto Eu não posso parar