A quanta dor que me causa essa tal de mentira E o pior de disso tudo é que sempre me inspira. . . A dor de ser enganado me rouba, me tira O chão de baixo dos pés Fico que nem os papéis, No meio da tempestade com a alma partida Dando com o corpo nas grades da cela da vida Como num mar de paixão Náufrago que estende a mão Agarro o meu violão E canto uma canção. . . Eu que em principio acredito em tudo o que me dizem Basta um olhar mais sincero, um sorriso mais simples E que em materia de amor, sou aquele que vive Na mais completa emoção O corpo é só coração Pra de repente acordar como um cego sem guia Tendo na cama ao meu lado uma alma tão fria De novo recomeçar Outra vez acreditar Compor, escrever, cantar. . . Pôr música no ar Música no ar Música no ar Música no ar