Vela queima pra me libertar Banho de chá pra me curar Banho de sol pra arregaçar a pele O olho no peito protege Minha boca pede Em tom de oração Que facão afiado abra os caminhos do meu coração Na mão esquerda um facão Do tamanho de meu coração Na direita amplifico Algo que vem de dentro Sou dono das minhas pregas E com elas faço o que eu quiser Qual lado devo ir? Como ir? Qual facão para abrir o caminho eu devo usar? Qual caminho? Luz vermelha de alarme Estou sendo invadido por múltiplas Sensações e pensamentos Ficando desenfreado, ficando sem ar A cabeça fumaçando Acelerar ou dar um passo atrás? Sem placas de orientação Apenas, um matagal fechado Na mão um terçado Uma fome de ranger a barriga E de estreitar os olhos Tentando ver além O que será que há além? O que será que há além? O que será que há além? Além, além...