Como tabaco sem boca pra fumar Como pessoa sem roupa pra morar Como estilista com medo de arriscar Vou confundir Como janelas com grades pra olhar Como um espaço pequeno pra explorar Como uma sela sem vela, sem um mar Vou aludir E se for pra incomodar Eu canto um samba erudito E se for pra obedecer É com prazer que eu transgrido Quando a sanidade que invade o normal Faz-me crer que enlouquecer é um exercício Mordo a carne da boca devagar Fumo a pessoa que veio pra morar Crio um estilo sem medo de errar Te faço rir Corto a grade dos olhos para amar Amplos espaços pequenos transformar Livre navego, impróprio alto-mar Do ir e vir E se for pra incomodar Eu canto um samba erudito E se for pra obedecer É com prazer que eu transgrido Quando a sanidade que invade o normal Faz-me crer que enlouquecer é um exercício E se for pra incomodar Eu canto um samba erudito E se for pra obedecer É com prazer que eu transgrido Quando a sanidade que invade o normal Faz-me crer que enlouquecer é um exercício