Enquanto a prata luzia Entre os ramos da figueira Lentamente fui bordando Esta milonga campeira Intercalando silêncios Com acordes naturais Dei cancha à goela da noite E às vozes dos mananciais Dei cancha à goela da noite E às vozes dos mananciais Milonga da noite Milonga da lua Cantar de fronteira Compasso charrua Por mais que te aponte em lugares comuns Jamais te enjeito de jeito nenhum Milonga da noite Milonga da lua Cantar de fronteira Compasso charrua Por mais que te aponte em lugares comuns Jamais te enjeito de jeito nenhum ♪ Temendo assustar os grilos Evitei as dissonâncias Pois em derradeira instância Queria seu contracanto E a noite já bem madura Se fez regente xirua Notando em clave de lua Escreveu a partitura Notando em clave de lua Escreveu a partitura Milonga da noite Milonga da lua Cantar de fronteira Compasso charrua Por mais que te aponte em lugares comuns Jamais te enjeito de jeito nenhum Milonga da noite Milonga da lua Cantar de fronteira Compasso charrua Por mais que te aponte em lugares comuns Jamais te enjeito de jeito nenhum ♪ Pressentindo que a noite De paixão se consumia Um galo madrugador Chamou a barra do dia Que veio então em silêncio Tal como fez a guitarra Fui cevar um mate novo Ouvindo o som das cigarras Fui cevar um mate novo Ouvindo o som das cigarras Milonga da noite Milonga da lua Cantar de fronteira Compasso charrua Por mais que te aponte em lugares comuns Jamais te enjeito de jeito nenhum Milonga da noite Milonga da lua Cantar de fronteira Compasso charrua Por mais que te aponte em lugares comuns Jamais te enjeito de jeito nenhum