Sou mais um homo Que não sabe como Nem porquê eu faço o que faço A cada passo dado perco mais o sono Tipo Yoko Ono Sou julgado por amar E vem reclamar Aqueles que sofrem com dor de corno Cu de forno No pornográfico aceita E pôr no gráfico a seita Homofóbica, ninguém quer Todo ano embaçam A parada na beira mar E o beira mar que cresce em mim A noite vem puxar o teu pé Eu tô na contramão com a outra mão Na cara dos caras de pau Que varam várias noites A procura de diversão É pró cura e tem aversão A afeminado Com o pc minado De fotos do Pabllo Vittar sem montação Muitas são as ameaças Mas não passarão Quer me bater na rua E me bate uma no banheirão Sem proteção lírica Eu entro sem cuspe que É pra ensinar misógino Que me beija na UFSC Ainda os que Se esconde em aplicativo E aplica em ativo Toda a habilidade anal O teu machismo interno agora É grosso e pulsante Ouço num instante O teu gemido fino que me dá o aval Não é carnaval Mas tu fantasia Quanta azia de inveja Tu sente a ponto de machucar Quem é feliz consigo mesmo E eu consigo mesmo Ver quem aqui Tá precisando de uma chuca E os meus herois Não morreram pra você dizer que tá bom Sou todo dia a mistura de Satã e Lafond Rico de verso igual dala Eu vim bixar a cena Lado escroto do arco íris Nessa porra, mano Pra cada operação tarântula Eu sou vespa caçadora Tuas armas são lâmpadas e Vídeos do Nando Moura Mais sujo que Pink Flamingos Faço de ringue domingos Santos onde tantos Pecam na encolham e falam bosta na internet