No rancho sem divisão Erguido a muque de gringo Com segunda intenção De sarandear no domingo Uma ramada de lona Dava guarida aos cavalos E um retrechar de cordeona Acordando o Canta Galo Era assim o rancho velho Uma bailanda de lei Canta galo, Galo canta No pago que me criei Canta galo, galo canta No pago que me criei Era assim no rancho velho Numa bailanda de lei ♪ Emborcando canha pura Vinha os tauras no requeixo De tudo quanto é lonjura Às vezes moído o valeixo E as prendas dele, pintura Por trás da porta fechada Pra depois 'frouxar a cintura Num bailão de cola dada Era assim o rancho velho Uma bailanda de lei Canta galo, galo canta No pago que me criei Canta galo, galo canta No pago que me criei Era assim no rancho velho Numa bailanda de lei ♪ É muito curta a existência Pra se fazer o que quer Sendo assim, troquei querência Atrás de jogo e mulher Mas se Deus quiser, um dia Eu abandono o regalo E vou cuidar de minhas crias No rincão do Canta Galo Era assim o rancho velho Uma bailanda de lei Canta galo, galo canta No pago que me criei Canta galo, galo canta No pago que me criei Era assim no rancho velho Numa bailanda de lei