E com esta música nós do conjunto Os Farrapos Queremos mandar uma homenagem A todos domadores de cavalos xucros deste Brasil à fora Às vezes estou lembrando Minha vida de ginete Quando montava aporreado Lá pras bandas do Alegrete Tirava balda de potro Enforquilhado no lombo Não trago medo comigo Nem cicatrizes no lombo Sou gaúcho que carrega O Rio Grande nas esporas Não subo em potro por manso Nem desço antes da hora Sou gaúcho que carrega O Rio Grande nas esporas ♪ Certa vez à campo fora Pras bandas de Durasnal Montei pra tirar a cisma De um potro xucro e bagual Meu Deus, foi tanto corcoveo Que o povo fez orações Ao me ver sumir ao longe Na direção das Missões Sou gaúcho que carrega O Rio Grande nas esporas Não subo em potro por manso Nem desço antes da hora Sou gaúcho que carrega O Rio Grande nas esporas ♪ Descemos pela canhada Num saltos de pé porquê Para acalmar o cavalo Não adiantou me benzer Ele com nojo de mim E eu agarrado na crina Queria me jogar fora Mas nunca saí de cima Sou gaúcho que carrega O Rio Grande nas esporas Não subo em potro por manso Nem desço antes da hora Sou gaúcho que carrega O Rio Grande nas esporas ♪ No outro dia alguém foi Na direção que eu segui Encontrou rastro do potro Lá nas margens do Ibicuí Estava escrito na areia Com a espora em traços largos Um potro xucro me leva Na direção de Santiago Sou gaúcho que carrega O Rio Grande nas esporas Não subo em potro por manso Nem desço antes da hora Sou gaúcho que carrega O Rio Grande nas esporas