Quando lembro este ditado, tem alguém que me critica
Que o pobre só vai pra frente quando, por sorte, tropica
Neste país que é tão grande, muita coisa não se explica
Mas vão entender meu verso, que é uma verdade, eu não minto
Vim ao mundo que nem pinto, gritando desesperado
Pois já nasci espremido, por isso, vivo apertado
Sou farrapo riograndense, por isso que eu não me calo
Minha estampa é a própria pampa, feita a casco de cavalo
Sou farrapo rio-grandense, por isso que eu não me calo
Minha estampa é a própria pampa, feita a casco de cavalo
♪
Se armou uma tormenta feia e veio em minha direção
Apelei pros benzimentos, de machado e de facão
Parti a tormenta no meio, mas meu rancho foi pro chão
Me escapei mal e garreado, já com as bombacha na mão
Eu sempre fui azarado, pelado e apaixonado
Por andar apavorado, aprendi este refrão
Sou farrapo riograndense, por isso que eu não me calo
Minha estampa é a própria pampa, feita a casco de cavalo
Sou farrapo rio-grandense, por isso que eu não me calo
Minha estampa é a própria pampa, feita a casco de cavalo
♪
Fiz promessa ao pastoreio e vou campear a minha sorte
Meus passos foi de fracasso, pois o azar foi mais forte
Trago na xincha o Rio Grande, galopando o meu ruano
Sou mescla de guarani com templa de castelhano
Pode cantar os urutau, pica-pau, coruja e sapo
Sou caudilho peregrino, sangue guerreiro e farrapo
Sou farrapo riograndense, por isso que eu não me calo
Minha estampa é a própria pampa, feita a casco de cavalo
Sou farrapo rio-grandense, por isso que eu não me calo
Minha estampa é a própria pampa, feita a casco de cavalo
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