Improvável geografia que nos encontramos Insólita fotografia em que nos enquadramos Coordenadas desencontradas que nos cruzaram No mesmo espaço não mesmo tempo, que nos juntaram Quem diria que estamos na mesma sala Só um caso de um acaso imperfeito Efeito que nos embala, num jeito que contagia Numa tela, és aguarela pintada com poesia Só pode ser ironia do destino, ou magia que fez... Que me cruzasse contigo... (que me cruzasse contigo) E seu não tentar vai ser um castigo E vou em direcção a ver se consigo (e então pergunto-te) Aceitas esta dança? disse eu num tom nervoso Com falsa confiança, sairei vitorioso? Eu dava tudo para saber o que ela pensa Se vai na minha onda ou me dispensa Só pode ser verdade não pode ser consequência Já estava destinado, eu disso tenho a certeza Dá-me a honra princesa (Dá-me a honra princesa) Vá, vem, e aproxima-te Dá-me a honra de uma dança Eu só quero uma dança Então vem... Então vem... Yaah Uma dança nunca foi tão descoordenada O engraçado é que dançamos não dizemos nada Sintonia sem sincronia no passo Tropeço no compasso no disfarce Mas tu topaste o move, mas não mudaste o mood Assim desengonçada mas ganhas na atitude Numa dança improvisada risada nos acompanha E se beat se atrasa, não tarda que nos apanha (Eu sei que) A tua silhueta não é de ballet E a minha salsa resume só a pisar te o pé Sei que não temos jeito, mas juntos temos fé Numa rotina mistura fina, leite e café Deixa ficar ao pé, 'pa ver no que é que dá E se este som acaba tu fica não bazes já Princesa dinamarquesa no teu vestido turquesa Tu és a tal disso tenho a certeza Vá, vem E aproxima-te Dá-me a honra de uma dança Eu só quero uma dança Então vem... Então vem... Vá, vá, vá vem E aproxima-te Dá-me a honra de uma dança Eu só quero uma dança Então vem... Então vem. Então vem Então... Oh oh oh