Venho de longe, trago um mundo 'pra' contar Dentro dos sonhos Apelo um homem sem lugar Venho da terra, e à terra hei-de voltar Fiz esta estrada, com o ouro dos meus dedos Anéis, papéis vendi Ninguém me quis comprar os medos Venho do fundo, 'pra' lá não hei-de voltar Não há saudade, se morre o fruto da raiz Nem liberdade, num destino que não quis Sou só um homem com razão Que construiu o próprio chão Na mão direita ou na esquerda Ambas têm a mesma guerra E eu e tu, e tu e eu Já não estamos sós Não estamos sós Já não estamos sós E há um lanço por quem cai Ninguém fica para trás Venho do tempo A minha casa é o meu peito As tatuagens, cicatrizes dos meus feitos Venho na sombra Mas 'prá' luz hei-de voltar Trago mil homens e a força da loucura Somos caminho, que só encontra quem procura Vimos da cruz, 'pra' lá não vamos voltar Não há saudade, se morre o fruto da raiz Nem liberdade, num destino que não quis Sou só um homem com razão Que construiu o próprio chão Na mão direita ou na esquerda Ambas têm a mesma guerra E eu e tu, e tu e eu Já não estamos sós Não estamos sós Já não estamos sós E há um lanço por quem cai Ninguém fica para trás Não há saudade, se morre o fruto da raiz Nem liberdade, num destino que não quis Sou só um homem com razão Que construiu o próprio chão Na mão direita ou na esquerda Ambas têm a mesma guerra E eu e tu, e tu e eu Já não estamos sós Não estamos sós Já não estamos sós E há um lanço por quem cai Ninguém fica para trás Não estamos sós Já não estamos sós Não estamos sós E há um lanço por quem cai Ninguém fica para trás... Porque já não estamos sós!