Gosto de ti como quem gosta do sábado Gosto de ti como quem abraça o fogo Gosto de ti como quem vence o espaço Como quem abre o regaço Como quem salta o vazio Um barco aporta no rio E um homem morre no esforço Sete colinas no dorso E uma cidade para mim E gosto de ti como quem como quem mata o degredo Gosto de ti como quem finta o futuro E gosto de ti como quem diz não ter medo Como quem mente em segredo Como quem baila na estarda Vestido feito de nada E as mãos fartas do corpo E um beijo louco no porto E uma cidade para ti E enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Gosto de ti como uma estrela no dia Gosto de ti quando uma nuvem começa E gosto de ti quando o teu corpo pedia Quando nas mãos me ardia Como o silêncio na guerra Beijos de luz e de terra E num passado imperfeito Um fogo farto no peito E um mundo longe de nós Enquanto não amanhã Ilumina-me Ilumina-me Enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Enquanto não há amanhã Eu gostava de só ver As vossas luzes Seja o que for possível para iluminar Quero ver bem no ar Enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilu... (mina-me) Enquanto não há amanhã Ilumina-me Eu preciso de muito pouca luz na vida Mas da vossa, eu preciso Enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Enquanto não há amanhã Ilumina-me (Ilumina-me) Ilumina-me Ilumina-me E enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Enquanto não há amanhã Ilumina-me Ilumina-me Ilumina-me Ilumina-me Ilumina-me Ilumina-me Ilumina-me Ilumina-me Ilumina-me Ilumina-me