Kishore Kumar Hits

XEG - Evolução şarkı sözleri

Sanatçı: XEG

albüm: Ritmo & Poesia


Passou meio milénio e o homem branco
O autor de tantas grandezas e misérias
De estragos e proezas
Não começou ainda a reparar
Nem moral, nem economicamente
A imensa ruptura que provocou
Com os seus propósitos interiores
Terras empobrecidas, rastos de cinzas
Povos arrancados dos seus lugares de origem
Foram alguns dos acontecimentos dramáticos
Que devem pesar na consciência daqueles
Que ainda não distinguem o bem e o mal
E governam os destinos de toda a humanidade
Sejam bem-vindos ao universo da pobreza e do contraste
Bandeira a meia haste, pelas vítimas do desastre
Social, cultural, político e económico
Enquanto uns continuam a acreditar
Num discurso que eu acho cómico
O homem é atómico, supersónico
Mas continuam humanos a morrer
Com doenças que têm cura já há mais de dez anos
Antes havia escravatura, agora há exploração
Antes havia ditadura, agora há corrupção
Apaga a televisão, dá uma volta pela cidade
Agora volta a acendê-la, diz se o que eu falo não é verdade
O homem realiza o sonho, mas o sonho não realiza o homem
Nessas lutas pelo poder que muitos outros morrem
A ganância é de quem tem, mas quem ainda não lhe chega
Precisa do que é dos outros e quando vê, pega
Que morra quem morrer, até ao último juízo
Sofra quem sofrer, chorem as mães que forem preciso
Essa é a filosofia que nós dependemos
São eles que nos compram a alma
Quando ao diabo a vendemos
O homem tenta chegar a Marte enquanto destrói a Terra
Mas quando lá chegar também lá haverá guerra
Vivemos numa era, mais da metade
Dos seres humanos vivem em plena miséria
O veneno sai das artérias espalhando-se na atmosfera
Conflitos rebentam em todos os pontos da esfera
Religiosos, políticos, mas no fundo, monetários
O dinheiro comprou o mundo
Venceu todos os revolucionários

Passado, futuro e presente é a evolução da mente
Não acredites só naquilo que te põem à frente
Multidões em desespero pelos direitos fundamentais
Só quando a verdade for dita seremos todos iguais
Passado, futuro e presente é a evolução da mente
Não acredites só naquilo que te põem à frente
Multidões em desespero pelos direitos fundamentais
Só quando a verdade for dita seremos todos iguais
É amnésia, só pode ser que fez esquecer o passado
Onde homens foram massacrados
Arrastados como animais, feras, retirados de suas terras
Submetidos a guerras mentais
Desviados dos seus caminhos vitais, tudo pela sede de poder
Que leva um ser a dominar, violar, castigar, outro semelhante
Imperialismo constante dum povo
Que matou a semente de identidade
De milhões de humanos africanos
Vossa fonte de riqueza ao longo dos anos
Tudo para alargar fronteiras, tornar verdadeira a hegemonia
Mas o dia, aqui, é noite no coração daquele que caiu mutilado
Do que se esvaiu ensanguentado
Do que desta batalha, foi derrotado
É renegado, o nível inferior
Aquele que sentiu a verdadeira dor
Agora suporta o pudor dos que pedem rigor
Dos que esquematizam pela cor
Impingindo normas, formas de estar e se comportar
Quem és tu que mandas, desmandas
É de se preferir que tresandas
Esse sítio onde andas está contaminado
É o lado esquerdo do peito que tens fechado
Ninguém me obriga, não peço que ninguém me siga
Ninguém liga e desliga o botão da vida
Não há saída, pois entrada não existe
Cidadão do mundo és, sempre serás
Era dispensável estarmos constantemente a pedir paz, paz!
Passado, futuro e presente é a evolução da mente
Não acredites só naquilo que te põem à frente
Multidões em desespero pelos direitos fundamentais
Só quando a verdade for dita seremos todos iguais
Esmago, estrago, e conquisto
A verdade escondo e despisto
Dos que procuram saber mais
Desviar as informações (ya) dos meus ancestrais
Até chegar ao dia de hoje
De tudo o que aconteceu, foge da nossa vista
Mas agora só sobressai
Aquele que da realidade não desista
Em pequeno disseram-me que ia ter orgulho na minha pátria
Que colonizou o mundo, América, Ásia e África
Conquistas e descobertas em nome da nação
Mas sei quem 'tá do outro lado partilha da mesma opinião
O que para uns foram heróis
Para outros foram assassinos
E de cada prédio que se constrói
Trabalhadores clandestinos
A comida que não chega a mesa
A mãe que não come para dar aos meninos
Ainda deixam com vergonha
De cantar o meu próprio hino
Heróis do mar, nobre o povo
Que a história seja alterada
E que nada se repita de novo

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