Já não a via desde o verão passado
Desde que tinha andado com o meu conhecido
Eu perguntei-lhe como havia então passado
Disse que tinha namorado ou o coração partido
(E ela disse)
Quem embora comprometida
Que adora viver a vida
Namora descontraída
E cora com ar de querida
Quando eu lhe disse: embora dar uma saída
Ela falou: que chatice, lamentou: não dá
Que não era oportuno mas ficou com o meu número
E dois dias depois o meu móvel tocou
"Está lá?"
Atendi e era ela, que surpresa mais bela
Vamos tchilar só naquela (yaya)
(O que fazes hoje, amigo?)
Eu disse: conforme
(Queres vir jantar comigo?)
Eu estou sempre com fome
Imaginei o seu corpo firme
E os seus contornos
Ela falou de ir ver um filme, e comer popcorns
Eu perguntei aonde pensei no Oeiras Parque
Até que ela responde: em minha casa, eu vou buscar-te
Eu disse: vamos. Mas espera, e o teu damo
Ela falou: acabamos, e onde é que nos encontramos?
Disse que a sua relação já só era uma farsa
E que vive uma situação de mera desgraça
Podes vir a Porto Salvo, tou à tua espera na praça
Ya ta calmo, fiquei à espera, ela passa
Entrei no bote, manquei a perna e o decote
Só com o ar que ela estava matava um homem de sorte
Só o cheiro, suave, aromas de tentação
De um perfume que nos abre a nossa imaginação
Imagino, concretizo, prazer é traduzido
Em calores, gemidos, suares e outros fluidos
Foram momentos sem pressa
Tivemos nesse dia sem palavras nem conversa fizemos poesia
Foram momentos intensos ainda hoje penso em voltar
Num lugar sem tempo, ficámos suspensos no ar
Nem me lembro do jantar, esse foi um pormenor
E se vimos algum filme esse não era para menores
♪
Já não a via desde o verão passado
Desde que tinha girado com o meu conhecido
Eu perguntei-lhe como havia então passado
E mandava um ganda rabo, que precisava de ser partido
(E ela disse)
Que estava comprometida
Que andava a viver a vida, girava descontraída
E precisava de ser comida
Não, isso ela não disse
Mas eu pensei de seguida: embora dar uma saída
Ela falou: não dá, estava-se só a bater de "quês"
Mas eu dei-lhe o 93
E dois dias depois o meu móvel tocou, está lá
Atendi era ela, com a sua voz de cadela
De quem fugiu, partiu a trela mas eu apanhei-a já
(O que fazes hoje amigo?)
Eu disse: conforme?
(Queres vir jantar comigo?)
Eu estou sempre com fome
Imaginei o seu rabo e os seus contornos
E o seu namorado com um novo par de cornos
Eu perguntei aonde, pensei no Oeiras Parque
Até que ela responde: em minha casa, eu vou buscar-te
Eu disse: vamos, mas espera, e o teu damo?
Ela falou: acabamos, e onde é que nos encontramos?
Disse que a sua relação já só era uma farsa
E que vive uma situação de mera desgraça
Podes vir a Porto Salvo, tou à tua espera na praça
Ya ta calmo, fiquei à espera, ela passa
Entrei no bote, manquei a perna e o pacote
Só com o ar que ela estava mandava um ganda decote
Achas bit? (achas boy?) claro que não
Aquilo é dama de programa sem grande programação
Imagino, concretizo, tipo mania
Espero o teu que for preciso
Para ter um ataque cardíaco
Foi uma noite bem pesada
Que tivemos nesse dia
Desde o carro até à escada
Sala, quarto, sala alegria
Foram momentos intensos que ainda hoje penso em voltar
Façam bem o aquecimento porque esta vai-vos cansar
Nem me lembro do jantar, o que foi de facto em concreto
Só sei que a sobremesa foram três pratos completos
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